terça-feira, 15 de maio de 2012

"Agora não se pode ver o sol, que resplandece nos céus."






"Agora não se pode ver o sol, que resplandece nos céus."(Jó 37.21.)

O mundo deve muito de sua beleza às nuvens. Sem elas a terra seria um deserto. Na nossa vida também há nuvens, ensombreando-a, refrescando- a e às vezes envolvendo-a em escuridão. Mas não há uma só nuvem que não apresente também um lado favorável. "Eis que ponho o meu arco na nuvem." Se pudéssemos ver as nuvens do outro lado, onde elas resplandecem banhadas pela luz que interceptam, esplêndidas como uma cordilheira imensa, ficaríamos maravilhados ante a sua magnificência. Nós olhamos a sua face inferior, mas quem descreverá a luz brilhante que banha os seus pontos elevados, esquadrinha as suas reentrâncias e se reflete em cada um dos seus pináculos? E não está cada uma de suas gotas absorvendo as propriedades salutares que derramará sobre a terra? Se pudéssemos olhar de um outro ponto-de-vista todos os nossos sofrimentos e tribulações! Se em vez de contemplá-los da terra, olhando para cima, nós os encarássemos de cima, dos lugares celestiais onde estamos assentados com Cristo; se soubéssemos como eles refletem com grande beleza, ante os céus, a brilhante luz da face de Cristo, então nos alegraríamos de que estivessem lançando a sua sombra sobre a nossa existência. Lembremo-nos apenas de que as nuvens estão sempre se movendo e passando sob o vento purificador de Deus. —Selecionado

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